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domingo, 2 de novembro de 2008

Artigo: Felipe Massa, o verdadeiro campeão em 2008

Alguns leitores me procuram para pedir conselhos, para pedir ajuda em trabalhos de conclusão de curso de graduação, em monografias, em analisar o que eu acho de determinado setor que pretende seguir carreira, entre outros pedidos com relação a mercado de trabalho, empreendedorismo, o qual eu faço com uma satisfação enorme.



Uma pergunta corriqueira é com relação em seguir a profissão de publicitário, ou de marketing e os benefícios da área de comunicação como um todo. Isso se deve pela minha formação que consta na página do blog - sobre o autor.

E a partir de hoje a minha orientação será bem simples: siga os passos de Felipe Massa. Seja você do marketing, da medicina, do agronegócio, da engenharia, ou um simples empregado, o que for - não importando se tem estudo ou não - se está bem empregado ou não.

Isso pouco importa, o que se deve levar em consideração é um fator primordial no mercado de trabalho: fazer a diferença. Ter atitude. Ter iniciativa. Provar que pode fazer. Provar que pode gerenciar.

Felipe Massa prometeu forte emoções na prova de hoje durante a semana. E cumpriu. E isso as empresas esperam de nós colaboradores.

O Felipe Massa é rápido, erra pouco e tem agilidade no que faz? O Felipe Massa tem um talento fantástico que poucos perceberam mesmo em seu ambiente de trabalho? Seja um Felipe Massa no seu dia-a-dia. Seja um Felipe Massa de agora em diante.

A construção de uma marca, de uma imagem favorável, um branding de sucesso, e isso para um produto, uma empresa, ou mesmo no plano pessoal ocorrem por premissas básicas que os “marketeiros” não devem “fabricar”. O “dedo”, a “magia” quem deve gerenciar e produzir é você mesmo, e seja no plano pessoal, ou no caso de empresas, que o produto tem que ser bom acima de qualquer campanha promocional ou embalagem bem elaborada.

Muitos anos atrás, eu assisti uma entrevista com um dirigente sueco falando da necessidade do país em ter ídolos, em ter campeões no tênis. Para que gerações, de novas “safras” de vencedores no esporte pudessem se perpetuar no país. E ele tem razão. Veja a lacuna deixada pelo tenista Guga e todo seu carisma e talento. Não soubemos capitalizar em prol do esporte, de um ocupante para sua vaga.

E neste domingo chuvoso de Finados, nós tivemos a prova cabal do quanto esta tarefa de construção de marca, de construção de imagem pode ser facilitada, e quanto e quando tais premissas podem ser divulgadas na plena razão de existir. Podem apostar, em breve vão surgir pesquisas de agências de publicidade enaltecendo as qualidades da marca “Felipe Massa”.

Muito mais que escutar a famosa música nos finais de corrida, em belas manhãs de domingo que foram eternizadas por Ayrton Senna, o que presenciamos hoje é a mais pura e desejada coroação de uma conquista, do respeito, e da admiração por um profissional em seu ambiente de trabalho, no seu mercado de atuação. A coroação de ter feito a diferença, de provar que o espaço conquistado é fruto de muito trabalho, talento, obstinação e persistência.

Para os estudiosos da comunicação, a construção de um mito midiático, e para uma nação, um ídolo. Pouco importa a denominação para um verdadeiro campeão.

Para quem acompanha o espetáculo do circo da Fórmula Um, a convicção de que a lacuna deixada por Ayrton Senna, enfim tem seu sucessor.

Felipe Massa perdeu o mundial? Pouco importa. A Ferrari fez lambança no decorrer do ano? Pouco importa agora, e que venha 2009. O mecânico que errou em Cingapura vai ser atormentado para ao resto da vida? Ótimo momento para aprender com os erros.

No mercado de trabalho é preciso trabalhar em equipe e aceitar os altos e baixos, em celebrar e digerir os erros e os acertos. É preciso errar menos e acertar mais. É preciso ser perseverante e cercar-se de pessoas talentosas. É preciso contratar, trabalhar ao lado de pessoas mais talentosas quer você se for possível. Isso é o mercado de trabalho, isso são algumas conseqüências de sua escolha. Pouco importa se é no milionário circo da Fórmula Um, ou na mercearia do “Seu Zé”.

E o Felipe Massa fez isso em apenas duas corridas, as duas últimas. O suficiente para criar a admiração, o afeto, e o carinho e o respeito que um profissional de sucesso precisa para sua carreira, para suas ambições futuras.

Vale lembrar as adversidades enfrentadas por Felipe Massa no decorrer deste ano. Era para ser a sua função de piloto coadjuvante, afinal a pintura de carro nº 1 era de seu parceiro. A fama e a qualidade de campeão mundial eram de seu parceiro. As atenções da empresa Ferrari eram para seu parceiro. Quem tinha que provar o contrário era Felipe Massa e não seu parceiro.

Eis que tudo mudou, mas os erros cometidos por sua equipe comprometeram a vitória no mundial, mas o desejo de ganhar, de superar os problemas, se agigantou no pequeno corredor. Por trás do rosto de um jovem, a vontade de vencer e superar obstáculos exerceu em Felipe Massa aquilo que toda empresa sonha com seus colaboradores.

Puxa vida se eu tivesse meia dúzia de “Massas” em minha empresa. Puxa vida se tivéssemos meia dúzia de “Massas” na gestão pública deste país diriam os mais exaltados contribuintes.

Ao sair do carro, após a vitória em Interlagos, e ver o seu choro, e punhos cerrados “batendo no coração”, e a saudação, a reverência como no hábito dos japoneses aos milhares de espectadores no autódromo – sim - a comprovação que a vaga deixada pelo saudoso Ayrton Senna agora tem dono.

Palmas para Felipe Massa. Parabéns campeão! O orgulho de uma nação, de ser um brasileiro vitorioso se deu hoje e sempre. Não foi desta vez? Não foi em 2008? Pouco importa se foi por apenas 500 metros. Pouco importa se foi por apenas um ponto de diferença.

FONTE: Estratégia Empresarial

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